11 setembro 2008

Nu

Quando estás vestida, Ninguém imagina Os mundos que escondes Sob as tuas roupas. (Assim, quando é dia, Não temos a noção Dos astros que luzem No profundo céu.) Mas a noite é nua, E, nua na noite, Palpitam teus mundos E os mundos da noite. Brilham os teus joelhos, Brilha o teu umbigo. Brilha toda a tua Lira abdominal.

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