Quando estás vestida,
Ninguém imagina
Os mundos que escondes
Sob as tuas roupas.
(Assim, quando é dia,
Não temos a noção
Dos astros que luzem
No profundo céu.)
Mas a noite é nua,
E, nua na noite,
Palpitam teus mundos
E os mundos da noite.
Brilham os teus joelhos,
Brilha o teu umbigo.
Brilha toda a tua
Lira abdominal.
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